Você é do tipo que custa a pegar no sono por que tem mania de planejar o dia seguinte no travesseiro? Ou acorda no meio da madrugada para ir ao banheiro e não consegue mais dormir? Pelo menos 95% da população já passou por isso em alguma fase na vida, devido a preocupações ou porque consumiu algum medicamento estimulante. Já a insônia crônica afeta aproximadamente 15% da população, especialmente mulheres. "Para caracterizar a doença usamos o seguinte critério: a pessoa deve demorar no mínimo 30 minutos para pegar no sono, enfrentar o problema ao menos três vezes por semana e por um período de pelo menos seis meses", explica o neurologista Gilmar Fernandes do Prado, professor adjunto da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). Prado é coordenador da campanha promovida pela Academia Brasileira de Neurologia entre os dias 21 e 28 de março, eleita a Semana Nacional do Sono. A proposta dos médicos, este ano, é convidar a população a adotar sete dias de bons hábitos para garantir uma boa noite de descanso. "Às vezes é possível controlar a insônia só com pequenas mudanças na rotina, como tirar a TV do quarto", diz o neurologista. Mas programa chato não dá sono? "Para algumas pessoas pode funcionar, mas para quem sofre de insônia qualquer estímulo é prejudicial", responde. Segundo a campanha, a cama não deve ser utilizada para nenhuma atividade que não seja dormir ou fazer sexo. As conseqüências da falta de sono são inúmeras. Incluem do aumento do risco de acidentes até a obesidade. Pessoas que sofrem de insônia utilizam muito mais os serviços médicos e faltam ao trabalho cerca de 3,5 vezes ao mês. Sem contar os sintomas que todo insone já experimentou no dia seguinte: alterações de humor, falta de memória e dor de cabeça.
Fonte: UOL
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