A capacidade dos microorganismos invadirem os tecidos e órgãos humanos e produzirem doença é conhecida como virulência. O surgimento de enfermidades infecciosas envolve a interação dinâmica de fatores do hospedeiro, do ambiente e do agente causador da doença. A presença de deficiências no sistema de defesa do hospedeiro, a virulência e quantidade de germes que atingem o sítio de infecção são algumas importantes variáveis que aumentam a chance de infecção. Um estudo recente afirma que bactérias, que alcançam o espaço sideral junto a foguetes lançados em estações espaciais, modificam sua capacidade de produzir doenças, segundo revela um jornalista que publicou uma notícia no periódico eletrônico ScienceNOW Daily News em Setembro de 2007. A confirmação destes achados se deu no lançamento da sonda espacial Atlantis, ocasião em que uma espécie de bactéria virulenta foi enviada ao espaço sideral. Após a permanência fora do globo terrestre, por duas semanas, a capacidade da bactéria em matar ratos infectados, se tornou três vezes superior à verificada antes do seu lançamento ao espaço. Acredita-se que a exposição ao ambiente de baixa gravidade tenha auxiliado no aumento da capacidade lesiva do germe. Paradoxalmente, a mesma bactéria que adquiriu maior virulência no espaço sideral, mostrou-se altamente responsiva aos antibióticos. Assim, os autores concluem que o espaço sideral pode apresentar várias respostas de como tratar certas doenças infecciosas.
Fonte: ScienceNOW Daily News
Fonte: ScienceNOW Daily News
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