É um fato sabido em todo o mundo que 1/3 das gruas existentes no planeta se encontram em território chinês. Mas ver isso ao vivo não deixa de causar espanto. Em Pequim, que se prepara para as Olimpíadas do próximo ano, não se percorre um quilômetro sem que um guindaste gigantesco apareça. Na maioria dos casos, muitos deles numa mesma obra. São prédios, como o da futura torre da Televisão CC, os engenhosos estádios batizados de “Ninho de Pássaro” e “Cubo”, ou novos edifícios residenciais e comerciais. A febre da construção civil contaminou todos os segmentos. Estradas estão sendo duplicadas, uma nova linha do metrô de Pequim está quase pronta, pontes e viadutos são erguidos. Em Xangai e Ningbo, cidades também visitadas pela missão empresarial, o ambiente não é diferente. Xangai constrói, entre outros arranha-céus, o segundo maior edifício do mundo, o Centro Financeiro, com 101 andares. Do alto de seus inúmeros arranha-céus, é possível ver quadras inteiras de casinhas sendo destruídas para dar lugar a novos prédios. Sem falar dos novos conjuntos habitacionais que estão sendo erguidos na periferia do grande núcleo urbano. Ningbo passa por processo semelhante. Emblemática é a grande ponte de 36 quilômetros que está sendo construída por sobre a Baía de Hangzhou. Na China, tudo é imenso, tudo espanta. E eles não param de crescer. O dragão que serve de símbolo ao país é de longe sua melhor metáfora.
Fonte: JC - Online
Reportagem: Maria Luíza Borges
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