Quem acha que já fez sua parte ao contribuir para o planeta, economizando água ou plantando um árvore, não imagina que tem um verdadeiro guardião, seu nome Frank Sherwood Rowland, químico americano, prêmio Nobel de Química de 1995. Seus estudos, na década de 70, em parceria com o químico mexicano Mario Molina, levaram à conclusão de que a humanidade estava causando danos à camada de ozônio, um década antes de o buraco sobre a Antártica ser descoberto. Graças a esse homem e Molina, o mundo conheceu o diagnóstico e a cura a tempo de reagir. O fim das emissões do gás clorofluorcarbono (CFC), causador dos danos, foi determinado, o protocolo de Montreal, em 1987. O problema caminha agora para uma solução. Aos 79 anos, Rowland ainda estuda atmosfera e alerta que as conseqüências já anunciadas do aquecimento global são imprevisíveis. Ele tem autoridade para isso. "Molina e eu não previmos o buraco no ozônio. Isso era algo totalmente inesperado quando publicamos nosso artigo sobre o assunto", diz. Professor de química na Universidade da Califórnia, Rowland é um cidadão global. Ele vive no condado de Corona Del Mar, também na Califórnia, mas seu ambiente predileto é o globo terrestre, objeto de seus estudos há 34 anos. O CFC era produzido pelo homem e tinha na época apenas em aplicações como gás de geladeira ou em sprays para cabelo. Algo tido em tão como inofensivo, pois o volume fabricado era pequeno. Coube a eles , portanto, a tarefa informar que o ser humano estava estragando o planeta.
Fonte: Veja
Texto: Ronaldo França
Fonte: Veja
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